Pré-Época / Jogos Particulares

A organização não está contente com os números de bilheteira do jogo da última quarta-feira, contra o New England Revolution, mas de uma coisa não se pode queixar: os emigrantes portugueses, fossem eles de que clube fossem, fizeram do jogo uma festa. "Benfica campeão!" foi dos gritos mais ouvidos em torno do Gillette Stadium e não era raro ver grupos de adeptos benfiquistas com um amigo equipado à... Miguel Veloso. Entre camisolas e bandeiras do emblema da Luz e de Portugal, cheirava-se ao longe o típico aroma das bifanas e couratos sempre a dourar no carvão pelos lusos. Bem perto do estádio, tudo serviu para logística. Uns abriam as malas dos carros; outros, mais profissionais, até montavam barraquinhas com verdadeiros fogareiros a alimentar as animadas bocas.

Os números oficiais apontaram para 12 735 bilhetes vendidos, mas diga-se em boa verdade que os presentes não deveriam chegar a dez mil. A explicação é simples: cerca de quatro mil ingressos são de época e muitos dos seus proprietários não compareceram. Ainda assim, o ambiente foi de festa e teve apenas mancha: a detenção de dois indivíduos, por no final do encontro terem tentado invadir o relvado e abordar jogadores. Um destes, ainda obrigou David Luiz a demoras junto às quatro linhas.

O Benfica encerrou, este domingo, a curta digressão pela América do Norte com empate diante dos gregos do Panathinaikos (0-0), em partida disputada no Estádio BMO Fields, em Toronto (Canadá), perante cerca de oito mil espectadores.

Apesar do carácter particular da contenda, os ânimos estiveram exaltados no relvado. David Luiz recebeu ordem de expulsão perto do final da primeira parte e, logo depois, ocorreram cenas lamentáveis entre os jogadores das duas equipas, com realce para Airton (protagonista de muitas faltas) e Sidnei (trocou agressões com um adversário).

Rui Costa entrou mesmo no relvado com o intuito de serenar os ânimos e foi preciso autêntica conferência para que a segunda parte decorresse de forma mais tranquila. A longa conversa, que provocou atraso no reinício da partida, deu então os seus frutos.

No final do jogo, porém, o resultado permaneceu inalterado, ainda que o Panathinaikos tivesse colocado uma bola no fundo da baliza dos campeões nacionais, lance que foi anulado por fora-de-jogo. De salientar que a equipa de Atenas, também campeã do seu país, ainda atirou uma bola à trave.

Depois da goleada imposta ao New England Revolution (4-0), nos arredores de Boston (Estados Unidos), os «encarnados» encerram assim esta curta digressão de final de temporada em branco. Agora, é o regresso a Portugal e... férias.

Eis como actuou o Benfica: Moreira; Luís Filipe, Sidnei, David Luiz e Fábio Faria; Airton, Ruben Amorim, Filipe Menezes e César Peixoto; Éder Luís e Kardec. Jogaram ainda: Saviola, Javi Garcia, Weldon, Nuno Gomes, Leandro Pimenta e David Simão.

O Benfica vai defrontar os franceses do Mónaco no jogo de apresentação aos sócios, marcado para 24 de Julho no Estádio da Luz.

De acordo com o plano de pré-época hoje anunciado no site do clube, o regresso aos trabalhos no Seixal está agendado para 28 de Junho, seguindo-se um estágio na Suíça entre 7 e 14 de Julho.

Depois, nova participação no Torneio de Guimarães (17 e 18 de Julho), prova que, além dos anfitriões, com ainda com a presença dos holandeses do Groningen.

Após o jogo de apresentação na Luz, a equipa orientada por Jorge Jesus realiza um particular com o Sunderland, em Albufeira, a 27 de Julho, jogo que antecede a participação no Torneio do Guadiana (31 de Julho e 1 de Agosto). Feyenoord e Aston Villa serão os adversários.

O Tottenham é o convidado para disputar a Eusébio Cup, a 3 de Agosto, no Estádio da Luz.

A época oficial arranca a 7 de Agosto, com o Benfica, campeão nacional, a disputar a Supertaça com o FC Porto, vencedor da Taça de Portugal.

O Benfica vai defrontar o Real Madrid em 2012, ano em que se completam 50 anos da final da Taça dos Clubes Campeões Europeus entre os dois clubes e que os encarnados ganharam.

A realização do encontro ficou acordada por ocasião das negociações por Di María. Os encarnados pretendem evocar a conquista da 2.ª Taça dos Clubes Europeus - triunfo por 5-3, em Amesterdão, sendo que os golos dos lisboetas foram apontados por Águas, Cavém, Coluna e Eusébio (2).

Recorde-se que o Real Madrid visitou a Luz em julho de 2004, jogo que se destinou a celebrar a o centenário dos encarnados. O Benfica era, então, comandado por Giovanni Trapattoni, que substituíra José Antonio Camacho, que estava no banco dos merengues nesse encontro, o qual terminou com empate a duas bolas.

O Benfica vai defrontar o Aris Salónica, num jogo de preparação agendado para dia 13 de julho, em Nyon. Este será o último desafio da equipa de Jorge Jesus no estágio da Suíça [de 7 a 14] e era o único que estava por definir.

Além do encontro com a equipa de Freddy Adu - recorde-se que o Aris dispensou o avançado norte-americano, apesar de o empréstimo dos encarnados só terminar em 2011 - o Benfica realiza o primeiro jogo da pré-época no dia 10, diante do FC Monthey, e no dia seguinte, com o FC Sion.

O Benfica recebe o Mónaco no próximo dia 24 de Julho e informou esta sexta-feira que os bilhetes serão colocados à venda no dia 17 de Julho.

Os preços dos ingressos variam entre os 10 e os 35 euros, dependendo se o comprador do mesmo é, ou não, sócio do Benfica ou das Casas do Benfica. Os portadores de Red Pass para a próxima temporada entram gratuitamente.

O jogo de apresentação aos sócios está agendado para as 20.15 horas.

O Benfica entrou com o pé direito na época 2010/2011. Golos de Felipe Menezes, na marcação de uma grande penalidade, Weldon e Saviola valeram triunfo por 3-0 frente aos amadores do FC Monthey, no primeiro ensaio dos encarnados na pré-temporada.

Recorde aqui as incidências da partida.

Foi um jogo típico de início de época e do qual não se podem tirar grandes ilações. O Benfica, como se esperava, foi superior à modesta formação helvética. Jorge Jesus apostou num “onze” improvável, confiando a titularidade a Airton, Balboa, Felipe Menezes e Weldon. Os reforços Roberto, Fábio Faria, Jara e Gaitán também jogaram de início.

O guarda-redes espanhol, raramente chamado a intervir, foi um mero espectador, enquanto o central realizou exibição tranquila na defesa e apetência para sair a jogar com a bola controlada – actuou no lado esquerdo na segunda parte e subiu várias vezes no terreno, pertencendo-lhe o cruzamento para o golo de Saviola.

Quanto à dupla argentina, tanto Gaitán como Jara se exibiram em bom plano, mas a prestação do número 11 terá deixado os benfiquistas com água na boca. Jara não engana: tem bom toque de bola e drible fácil, mas sentiu já a dureza do futebol europeu.

Felipe Menezes, quiçá empolgado com o primeiro golo da época – inaugurou o marcador na marcação de uma grande penalidade – foi outro dos elementos em destaque. O médio brasileiro procurou pautar o jogo no miolo e tentou, também, visar a baliza com remates de meia distância.

O segundo golo surgiu com naturalidade antes do intervalo, com Weldon a “empurrar” para o fundo das redes na sequência de cruzamento/remate de Gaitán.

Jorge Jesus fez oito substituições na etapa complementar, lançando alguns dos habituais titulares. E seria um deles, Saviola, a fechar a contagem a quatro minutos do fim.

Para amanhã está agendado o segundo jogo desta pré-época, desta vez com o Sion, equipa que milita no principal campeonato suíço.

BENFICA: Roberto (Moreira, 72); Luís Filipe, Sidnei, Fábio Faria e César Peixoto (Rafael Costa, 73); Airton (Javi Garcia, 63); Balboa (Carlos Martins, 63), Felipe Menezes (Aimar, 63) e Gaitán (David Luiz, 69); Weldon (Saviola, 63) e Jara (Nuno Gomes, 63).

Marcadores: 0-1, Felipe Menezes (26 g.p.); 0-2, Weldon (42); 0-3, Saviola (86)

Disciplina: Cartão amarelo para Aimar (70)

Um dia depois de ter vencido o Monthey por 3-0, o Benfica perdeu (2-1) com o Sion no segundo jogo-treino integrado no estágio que os “encarnados” estão a realizar na Suíça. O guarda-redes Roberto esteve em destaque pela negativa ao facilitar nos dois golos que deram a vitória à formação helvética.

Recorde aqui os principais lances do encontro.

Foi logo aos quatro minutos do encontro que o guardião espanhol contratado pelo Benfica ao Atlético de Madrid viu a bola lançada pelo guarda-redes adversário bater à sua frente e deixá-lo fora do lance. Nas costas apareceu Mpenza que ganhou a David Luiz e encostou para o golo.

O Benfica cresceu e foi sempre superior ao Sion, porém, bateu-se com um guarda-redes inspirado, o letão Vanins, que em diversas ocasiões negou o golo aos “encarnados”. Foi assim a remates de Kardec, aos 31 e 34 minutos, e de Carlos Martins, aos 43 minutos.

Gaitán e Jara entraram na segunda parte e deram maior profundidade ao ataque do Benfica. Do primeiro viram-se várias jogadas que desequilibraram a defesa adversária, do segundo saiu o cruzamento que deu origem ao golo do empate. Após um grande passe de David Luiz, Jara recebeu na esquerda e cruzou para Saviola que atirou para mais uma defesa difícil de Vanins. Na recarga, Aimar encostou para o fundo das redes.

Aos 81 minutos, Vanins voltou a negar o golo ao Benfica defendendo remate “à queima” de David Luiz. No contra-ataque, o Sion chegou ao golo com Roberto a sair mais uma vez mal aos pés de Prijovic, que só teve de desviar para a baliza. Até ao apito final, mais uma excelente oportunidade para o Benfica, mas Vanins voltou a mostrar-se inspirado defendo remate de Weldon.

No Estádio Tourbillon, em Sion, jogaram pelo Benfica: Roberto; Airton (Luís Filipe, 58m), Sidnei, David Luiz e Fábio Faria (Gaitán, 46m); Javi Garcia, Carlos Martins (Felipe Menezes, 58m), Pablo Aimar (Weldon, 71m) e César Peixoto; Saviola (Nuno Gomes, 75m) e Kardec (Jara, 46m).

Golos: 1-0, por Mpenza (4m); 1-1, por Aimar (64m); 2-1, por Prijovic (81m).

O Benfica despediu-se da Suíça com vitória folgada (4-1) frente ao Aris Salónica. Águias saíram para o intervalo empatadas a um golo, voando para o triunfo com exibição convincente na etapa complementar.

Recorde aqui as incidências da partida

Terceiro jogo no estágio de pré-temporada, segunda vitória para o Benfica. Depois do triunfo (3-0) frente ao FC Monthey e da derrota (1-2) com o Sion, os encarnados impuseram-se à equipa grega do Aris mercê da prestação convincente na segunda parte.

Os primeiros 45 minutos não deixaram saudades. A defesa mostrou-se intranquila e Javi García foi uma unidade em sub-rendimento no meio-campo. Pablo Aimar e Saviola destacaram-se – Gaitán também o fez, a espaços -, emprestando alguma magia ao futebol encarnado.

E seria El Mago a inaugurar o marcador em Nyon – com alguma felicidade, é certo –, na transformação de um livre directo. A bola desviou na barreira e deixou Sifakis fora do lance. A igualdade surgiria poucos minutos depois, com um golo de Cesarec apontado em posição irregular.

O golo do empate animou a equipa helénica e Roberto foi chamado a intervir em duas ocasiões para evitar nova viagem ao fundo das redes. Primeiro, travando junto ao relvado remate “venenoso” de Calvo; depois, com saída rápida dos postes para frustrar a tentativa de “chapéu” de Nafti – entrou na área como faca quente em manteiga.

Na etapa complementar, tudo foi diferente. Para melhor para o Benfica – mais pressionante e dinâmico –, e para pior para o Aris – não teve argumentos para contrariar a subida de produção do adversário. Jorge Jesus lançou Airton no recomeço e o brasileiro exibiu-se bem melhor que Javi Garcia.

Saviola recolocou as águias na frente à passagem do minuto 52, concluindo lance de entendimento com Kardec. O brasileiro esteve em bom plano, mostrou que poderá ser opção no ataque e coroou a sua boa exibição com o terceiro golo das águias, na marcação de um livre directo tirado a papel químico do que valera o tento a Aimar.

A fechar, tempo para Franco Jara – entrara para o lugar de Saviola – fazer o gosto ao pé e fixar o marcador em 4-1.

Benfica: Roberto; Luís Filipe, Sidnei, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia (Airton, 46); Carlos Martins (Felipe Menezes, 61), Aimar (Fábio Faria, 75) e Gaitán; Saviola (Jara, 66) e Kardec (Weldon, 75)

Aris: Sifatikis; Darcy Neto (Vangeli, 62), Ronaldo (Oriol, 69), Lazaridis (Kouloucheris, 77) e Michel; Mehdi Nafti, Mendrinos (Georgios, 67), Koke e Calvo; Javito e Cesarec (Humberto Ruiz, 69).

Marcadores: 1-0, Aimar (17); 1-1, Cesarec (25); 2-1, Saviola (52); 3-1, Kardec (65); 4-1, Jara (84)

Resultado final: 4-1

O Estádio da Luz vai ter, pelo menos, 45 mil adeptos nas bancadas, hoje ao final da tarde, para receber os campeões nacionais em título e as novas caras do plantel. É possível que este número estimado de espectadores possa aumentar durante o dia, com as bilheteiras a estarem abertas.

O dia promete ser animado no recinto encarnado e os benfiquistas que se deslocarem à Luz têm ainda um motivo extra para celebrarem: Jorge Jesus completa hoje 56 anos. Este é um motivo de festa para o treinador e também para a massa associativa, que não tem escondido a comunhão com o responsável técnico.

A equipa defronta o Monaco – que traz a Lisboa todos os jogadores – a partir das 20.15, na estreia do novo relvado, mas os encarnados prometem surpresas para uma hora antes, altura em que os jogadores vão subir ao relvado, de forma individual.

Esta será a oportunidade de os reforços Roberto, Fábio Faria, Jara e Gaitán conhecerem, pela primeira vez, o ambiente do Estádio da Luz.

Antes do encontro vai haver ainda um espectáculo de pirotecnia e prémios para alguns elementos do plantel. O Clube Nacional da Imprensa Desportiva (CNID) vai entregar os galardões da temporada passada, referentes ao treinador do ano, Jorge Jesus, ao futebolista do ano, David Luiz e à revelação, Fábio Coentrão.

Mais um teste

Com o plantel ainda incompleto, Jorge Jesus vai apresentar a melhor equipa disponível. David Luiz e Sidnei preparam-se para serem a dupla de centrais, com Amorim na direita da defesa e Peixoto no lado contrário, já que Fábio Coentrão tem ainda poucos dias de trabalho, após as férias.

No meio-campo, os adeptos terão oportunidade de verem ao vivo Gaitán, enquanto na frente, o técnico deverá apostar em Saviola e Kardec, sendo este um dos jogadores que mais tem estado em destaque na pré-temporada. Cardozo, note-se, só ontem voltou ao Seixal.

O Benfica apresentou-se hoje aos seus adeptos com uma vitória (3-2) sobre o Mónaco, de França, num jogo marcado por um bonito golo de Aimar, já na segunda-parte.

O Benfica apresenta-se aos sócios frente ao Mónaco. Recorde aqui as incidências da partida.

Perante pouco mais de 40 mil espectadores, a equipa do Benfica demorou a acertar o ritmo de jogo, mas aos 30 minutos colocou-se em vantage: foi Airton quem surgiu no centro da área a corresponder com cabeçada forte e bem direccionada a pontapé de canto marcado por Aimar.

Não durou muito a vantagem encarnada: Sagbo, aos 42, ficou isolado perante Roberto – num lance marcado por erro de Carlos Martins a meio-campo – e só teve de empurrar a bola para o canto mais distante.

Mesmo ao cair do pano da primeira-parte, Mongongu colocou os franceses em vantagem, ao transformar uma grande penalidade que castigou falta de César Peixoto. O Espanhol Roberto bem se esticou, mas mesmo adivinhando o lado do penalty, não conseguiu tocar na bola que, de tão colocada, ainda bateu no poste antes de entrar na baliza.

O Benfica entrou para a segunda-parte já com Fábio Coentrão no onze e com Júlio César no lugar de Roberto. Aos 50 minutos, o momento mais bonito da partida: um belo pontapé de Pablo Aimar levou a bola a entrar na baliza de Ruffier, junto ao ângulo mais distante.

Mais tranquila, a equipa de Jorge Jesus, treinador que celebra este sábado o 56.ª aniversário, chegou à vantagem aos 62 minutos. Autor do golo da vitória? Oscar Cardozo, avançado pararaguaio marcou 20 segundos depois de entrar, após passe de Fábio Coentrão.


As equipas alinharam:

BENFICA - Roberto; Ruben Amorim, Sidnei, David Luiz, César Peixoto; Carlos Martins, Airton, Aimar, Gaitán; Kardec, Saviola.

MÓNACO - Ruffier; Adriano, Mongongu, Hansson, Bulot; Coutadeur, Mangani; Aubameyang, Niculae, Malcuit; Sagbo.