L.A. LAKERS

LA 2-1

Ticius escreveu:LA 2-1

mais um grande jogo..
aliás.. até agora os 5 jogos das finais de conferência foram em grande!

Kobe rulezzz!

Uma excelente exibição de Kobe Bryant permitiu aos Los Angeles Lakers recolocar-se em vantagem (2-1) sobre os Denver Nuggets na final da conferência oeste da NBA. O base e líder da turma californiana terminou com 41 pontos e foi decisivo no triunfo (103-97), num pavilhão onde os adversários levavam 16 vitórias consecutivas - venceram os 6 encontros de "playoff" em casa, sobre New Orleans e Dallas, com uma diferença média de 17,5 pontos.

Depois da ganharem o 2.º jogo da final em Los Angeles, a turma orientada por George Karl voltou a entrar em força neste 3.º encontro, dominando por completo até ao 4.º e derradeiro período. A vencer por 4 pontos ao intervalo (52-48), a vantagem era já de 8 pontos (79-71) no final do 3.º período, mas nem assim os locais conseguiram segurar a vitória, pois um parcial de 32-18 no 4.º período acabou por dar o triunfo aos forasteiros.

Com Carmelo Anthony claramente desinspirado no capítulo do lançamento - terminou com 21 pontos mas marcou apenas 4 dos 13 lançamentos de campo efetuados, marcando apenas 3 pontos na segunda parte - e, mais grave, excluído da partida após cometer 6 faltas (à semelhança do que aconteceu com Kenyon Martin), os Nuggets não conseguiram travar os vice-campeões da NBA nos instantes decisivos do encontro, onde surgiu um Kobe imparável.

A 1.08 minutos do final, Kobe Bryant converteu um triplo que consumou a reviravolta no marcador (96-95) e, depois, nos últimos 38 segundos, aproveitou 5 dos 6 lançamentos livres para assegurar a vitória, contando ainda com a ajuda de Trevor Ariza, que também faturou 2 lances livres.

Além dos 41 pontos, Kobe - que regista já 113 pontos no conjunto dos 3 jogos com os Nuggets, estabelecendo um novo recorde da equipa - somou mais 6 ressaltos e 5 assistências, contando ainda com o precioso contributo do espanhol Pau Gasol (20 pontos e 11 ressaltos) e Trevor Ariza, que terminou com 16 pontos. Na equipa de Denver, Chauncey Billups destacou-se (18 pontos, 6 ressaltos e 7 assistências), enquanto Chris Andersen (15), Nené Hilário (13), Dahntay Jones (10) e J.R. Smith (10) também ultrapassaram a dezena de pontos.

As duas equipas voltam a encontrar-se na segunda-feira (madrugada de terça-feira em Portugal), novamente no Pepsi Center, em Denver. Já na final da conferência este, os Cleveland Cavaliers visitam este domingo (já na madrugada de segunda-feira em Portugal) os Orlando Magic para o 3.º jogo de uma eliminatória que está empatada (1-1).

Os Denver Nuggets venceram esta madrugada os Los Angeles Lakers por 120-101 e empataram a final da Conferência Oeste a 2-2, confirmando que não são o "one man show" de Carmelo Anthony.

Chauncey Billups e J. R. Smith estiveram em destaque, com 24 pontos cada um, e Kenyon Martin e Nené também deram grandes constributos duplos-duplos, de 13 pontos e 15 ressaltos, e com 14 pontos e 13 ressaltos, respetivamente.

Afetado por dores de estômago e por um entorse no tornozelo, Anthony não foi além dos 15 pontos, mas a equipa soube controlar os Lakers, ganhando o jogo nas tabelas, onde superou claramento o rival ao ganhar 58 ressaltos contra apenas 40 (Chris Andersen acrescentou 14), 20 dos quais no ataque.

Nos Lakers, Kobe Bryant marcou 34 pontos, enquanto Pau Gasol acrescentou 21 mais 10 ressaltos, com Lamar Odom de novo a "esconder-se" do jogo, acabando com cinco pontos e oito ressaltos, e Andrew Bynum a revelar-se (também de novo) "verde" para estas andanças, com 14 pontos e apenas cinco resslatos... e outras tantas faltas em 23 minutos em campo.

O próximo jogo tem lugar em Los Angeles, na quarta-feira.

Phil Jackson, treinador dos Los Angeles Lakers, foi multado em 25 mil dólares (cerca de 18 mil euros) por ter criticado os árbitros no jogo 4 da final da Conferência Oeste, que os Denver Nuggets venceram 120-101, igualando a série. A equipa californiana terá também de pagar uma quantia semelhante.

Jackson mostrou-se furioso face à diferença de situações de lances livres atribuídos a Denver face aos Lakers (49 contre 25), ao número de faltas marcadas a Luke Walton e à conduta de Dahntay Jones face a Kobe Bryant.

A NBA deu razão a Jackson neste último ponto, após analisar o vídeo do jogo, admitindo que Jones cometeu uma falta flagrante sobre Bryant.

Uma vergonha! O Kobe andou o jogo todo a levar porrada e os árbitros assobiavam para o lado! O Dahntay Jones até rasteirou o Kobe Bryant e além de não marcarem falta, ainda assinalaram falta técnica ao Kobe! O Nené Hilário e sobretudo o Kenyon Martin fartaram-se de bater no Pau Gasol.. e nada! PQP!!

Nem sempre é mau sinal para os Los Angeles Lakers quando Kobe Bryant marca poucos pontos. Os californianos venceram esta madrugada o 5.º jogo da final do Oeste frente aos Denver Nuggets (103-94) e ficaram a um triunfo (3-2) da porta de entrada da disputa do troféu da NBA, com a sua maior estrela a somar apenas 22 pontos.

Mas esse magro pecúlio foi conseguido em 13 lançamentos, deixando espaço a oito assistências e, sobretudo, a liberdade para os homens grandes da equipa no jogo interior.

E neste caso saúda-se o "regresso à Terra" de Lamar Odom que, com Pau Gasol, aproveitou bem este "sacrifício" de Bryant. Odom somou 19 pontos e 14 ressaltos e Gasol juntou 14 mais 10.

"Foi um grande desafio para mim, mas queria mudar a minha abordagem neste jogo e ser mais como um engodo", afirmou Bryant, deliciado depoiis de ter passado o jogo com dois "polícias" em vigilância exclusiva.

Mas a armadilha montada pelos Lakers, na qual o isco foi Bryant, só surtiu efeito no último período, depois de empates sucessivos nos anteriores (25-25, 31-31 e 20-20).

Um parcial de 21-3, que começou no final do 3.º quarto e início do derradeiro. Tudo foiu decidido nos últimos 12 minutos, com o trio Bryant-Odom-Gasol a combinarem para fazer 20 dos últimos 27 pontos da equipa californiana.

Derek Fisher e Trevor Ariza terminaram o encontro com 12 pontos cada conseguidos para os Lakers. Nos Nuggets, Carmelo Anthony voltou a ser o melhor marcador, com 31 pontos, acertando 12 de 13 lances livres, enquanto Kenyon Martin e Chauncey Billups juntaram 12 pontos cada.

E desta vez foi o treinador de Denver, George Karl, a queixar-se da arbitragem, depois do homólogo dos Lakers ter sido multado após o jogo 4.

"Eles foram beneficiados. Tenho o balneário cheio de tipos frustrados, desde os bases aos grandes... O Gasol 'ataca' 20 lançamentos que vão diretos ao cesto e tem apenas uma falta; os nossos receberam 16, só o Nené teve seis, três ou quatro delas nem existiram", afirmou.

Esta foi a 13.ª vitória dos Lakers sobre os Nuggets nos últimos 15 jogos do playoff entre as duas equipas e venceram 18 dos últimos 21 encontros desta fase decisiva disputados em casa. A próxima partida tem lugar em Denver, na 6.ª feira.

Os Lakers garantiram esta madrugada o título do Oeste e o apuramento para a final da NBA, após vencerem os Nuggets por esclarecedores 119-92 no sexto jogo da final de conferência (4-2).

Em Denver, Kobe Bryant apontou 35 pontos, 10 assistências e seis ressaltos. Para o lado dos Nuggets, o destaque foi Carmelo Anthony, responsável por 25 pontos da equipa do Colorado.

Com este triunfo, a formação treinada por Phil Jackson vai participar na sua 30.ª final, a segunda consecutiva. Na época passada, perderam para os Boston Celtics. Os Lakers esperam agora o vencedor do Este. Os Orlando Magic lideram frente aos Cleveland Cavaliers por 3-2.

Shannon Brown, jogador dos Los Angeles Lakers, foi acusado de agressão sexual em Denver, na sequência de uma queixa apresentada por uma mulher em finais de Janeiro, a cerca de uma semana de se transferir dos Charlotte Bobcats para o conjunto californiano que está na disputada da final da NBA com os Orlando Magic.

Apesar da polícia ter arquivado o caso por falta de provas, a mulher não desistiu e entrou também nos tribunais com um processo civil contra o jogador.

"Todos vão saber a verdade. Não fiz nada, estou inocente e só espero que tudo siga o seu curso", afirmou Brown, de 23 anos.

Por seu turno, o agente de Brown, Mark Bartelstein, salientou a "oportunidade" da queixa: "Achei muito interessante ter aparecido alguém a processá-lo mal ele obteve algum sucesso."

Repetir o cenário do ano passado, quando saíram derrotados pelos Boston Celtics na decisão do título da NBA, é algo que ninguém nos Lakers pretende admitir. "Redenção é a palavra que estamos a utilizar a toda a hora", admite Kobe Bryant, um dos melhores jogadores de sempre na Liga norte-americana, lembrando o pesado desaire (92-131) na partida decisiva da época anterior.

"É muito difícil para qualquer equipa que chega à final voltar no ano imediato", acrescenta o base de 30 anos. Phil Jackson, seu treinador que pode fazer história ultrapassando o lendário Red Auerbach (Boston Celtics) caso chegue ao 10.º título, tem discurso semelhante: "A ideia é superar a derrota anterior. Sabemos como dói perder e não queremos repetir o desaire".

Barack Obama aposta que os Lakers vão vencer a final em 6 partidas!

Depois de ter acertado no vencedor do Campeonato Universitário, Barack Obama, um fã confesso de basquetebol, não se esquivou a prever o desfecho das finais da NBA. "Lakers, em seis jogos", disparou o presidente dos Estados Unidos a uma pergunta de um jornalista quando subia para um helicóptero da marinha, antes de uma viagem ao Médio Oriente.

Obama escolheu a equipa de North Carolina como vencedora da NCAA e acertou em cheio, tendo ficado famosas as suas "pausas" diárias durante a campanha para as presidenciais para jogar basquetebol.

A final da NBA arranca esta quinta-feira com a série à melhor de 7 jogos entre LA Lakers e Orlando Magic a começar em Los Angeles.

O espanhol Pau Gasol não faz por menos: os "seus" Los Angeles Lakers vão ganhar o título da NBA de 2008/09 porque são melhores do que os Orlando Magic, rivais na final da NBA.

"Mentalmente a equipa está muito bem. A cabeça e o nível de jogo permitem que se possa dizer que seremos campeões. Espero agora agora que isso se reflita na final. Seremos campeões porque somos melhores e porque desejamos sê-lo mais do que eles", disse Gasol ao jornal espanhol "Marca".

Os LA Lakers venceram esta madrugada os Orlando Magic por 100-75 no primeiro encontro da final, disputada à melhor de sete jogos, da Liga norte-americana de basquetebol profissional (NBA).

Kobe Bryant (40 pontos) foi o melhor marcador do encontro, liderando os Lakers numa vitória que só começou a ficar definida a partir do segundo período.

Pelos Magic, Dwight Howard (12 pontos e 15 ressaltos) foi o elemento em destaque, apesar de Mickael Pietrus ter saltado do banco para se tornar o melhor marcador da equipa com 14 pontos.

Os Lakers seguem em vantagem (1-0) para o segundo jogo da final, que está agendado para a madrugada de segunda-feira, de novo no Staples Center, em Los Angeles.

O Los Angeles Lakers entraram de forma contundente na final da NBA aplicando uma "sova" aos Orlando Magic, triunfando por 100-75, em casa, com Kobe Bryant a marcar 40 pontos.

Os californianos tinham a lição bem estudada e condicionaram com punho de ferro o trabalho de Dwight Howard nas tabelas, que conseguiu 15 ressaltos mas ficou pelos 12 pontos.

Paul Gasol foi um dos responsáveis pelo policiamento, acabando com 16 pontos e oito ressaltos, mas na guerra do garrafão, o espanhol teve companheiros mais poderosos como Andrew Bynum - nove pontos, nove ressaltos - e, sobretudo, Lamar Odom - 11 pontos e 14 ressaltos.

Mas, até aqui, o exemplo veio de cima. A cara fechada de Bryant entre o embate com Denver e a final ficou explicada neste primeiro jogo da final à melhor de sete. O astro dos Lakers está determinado e, além dos 40 pontos, sacou oito ressaltos e entregou outras tantas assistências. E assim, nos ressaltos, a equipa de LA venceu por 55 contra 41.

Um ano depois de perder a final para os Boston Celtics, Bryant só tem um objetivo em mente, conquistar o seu 4.º anel, que será o 15.º título dos Lakers: "Quero tanto, mas tanto [ser campeão]!"

O registo de Bryant é o 10.º da carreira do base nos 40 pontos em jogos do playoff, mas primeiro nas finais.

Orlando teve em Mickael Pietrus o principal destaque, com 14 pontos, seguido por Hedo Turkoglu, com 13. A equipa da Florida esteve também muito mal nos lançamentos de campo, conseguindo apenas 29,9% de eficácia, contra 46,1% do adversário o principal destaque e marcou sete pontos em menos de cinco minutos.

Os Lakers aumentaram a vantagem na final do playoff para 2-0, ganhando a Orlando na última noite por 101-96 após prolongamento e cumprindo o objetivo de ir a casa do adversário (jogo quarta-feira) sem a pressão de uma derrota em Los Angeles.

Kobe Bryant e Pau Gasol foram as estrelas em evidência, marcando 29 e 24 pontos respetivamente, num jogo que não foi brilhante na primeira parte. Ao público valeu, nesta fase, a exibição de Rashard Lewis (18 pontos) para não cair num tédio inesperado.

Na segunda parte tudo mudou: Turkoglu marcou pontos extraiordinários. Pau e Kobe tomaram conta dos Lakers e o público passou do tédio para uma situação imprópria para cardíacos.

Turkoglu teve um golpe de génio para 86-88 e na jogada seguinte Pau encestou e fez 88-88 a 33 segundos do final do tempo regulamentar. Kobe ainda viria a ter possibilidade de chegar à vitória mas Turkoglu desempenhou bem o seu papel e não deixou, efetuando um lançamento longo para o jovem base Courtney Lee, que este falhou. Faltavam seis segundos para o fim.

Seguiu-se o prolongamento, com Gasol ao melhor nível: 7 pontos e 3 ressaltos. Os Lakers ganharam mas a equipa de Orlando ainda não dá a coisa por perdida. "O próximo jogo é o mais importante para nós", sublinhou Rashard Lewis.

"Falhámos uma oportunidade de ouro para vencer. Não sei o que mais posso dizer. O passe de Hedo foi brilhante, mas agora não me posso mortificar com o que aconteceu depois", lamentou Stan Van Gundy, treinador dos Orlando Magic.

Os Orlando Magic venceram o 3.º jogo da final por 108-104, relançando-se na luta pela conquista do título de campeões da NBA

Com duas derrotas consecutivas nos dois primeiros jogos em Los Angeles, a equipa de Orlando estava obrigada a vencer para se manter na corrida.

Liderados por Rafer Alston, autor de 20 pontos, no arranque da partida, os Magic tiveram um Dwight Howard em bom plano, jogador que terminou o embate com um total de 21 pontos e 14 ressaltos.

Apesar de ainda não se encontrar ao seu melhor nível, Howard limpou um pouco a imagem dos dois primeiros embates em Los Angeles, quando anotou 27 pontos no total dos dois jogos, tendo sido claramente dominado pela defesa contrária.

A equipa de Orlando esteve igualmente muito bem ao travar a estrela da formação californiana, Kobe Bryant, que chegou ao intervalo com a excelente marca de 21 pontos marcados.

Na segunda parte, o número 24 dos Lakers, autor de 40 pontos no jogo 1, foi completamente anulado, anotando apenas 10 pontos e terminando o encontro apenas com 31 pontos.

Apesar de terem equilibrado a final, os Magic sofreram na fase final da partida, quando permitiram que os Lakers recuperassem de uma desvantagem de nove pontos e igualassem a contenda, com menos de três minutos para o seu termo.

A formação de Orlando reagiu bem e, com uma boa acção defensiva do francês Mickael Pietrus e um lançamento de Rashard Lewis a um minuto do fim, que passou o resultado para 104-101, relançou-se no caminho da vitória.


"A acção de Pietrus foi a chave. Penso mesmo que que terá sido a mais importante de todo o encontro", disse no final Stan Van Gundy, técnico dos Magic.

Com três pontos de desvantagem e um minuto para jogar, Bryant falhou um lance livre e perdeu uma bola que permitiu aos Magic anotar mais dois pontos, de nada valendo o triplo marcado a seguir, já ao som "Beat LA" ("derrotem Los Angeles") entoado por um pavilhão em delírio.

Os Orlando Magic, que disputam a sua segunda final da NBA, conseguiram assim o seu primeiro triunfo nesta fase da prova, depois de em 1995 terem saído derrotados por 4-0 diante dos Houston Rockets.

Os Lakers ganharam o segundo jogo realizado em Orlando por 99-91 após prolongamento e aumentaram a vantagem para 3-1. Se ganharem o próximo são os campeões 2009 da NBA.

O pivot estrela dos Magic, Dwight Howard, não escondeu o desalento: "Tudo isto é ridículo. Deveríamos estar a ganhar 3-1 e não o contrário. Não é pelo acerto dos Lakers mas devido a falhas nossas".

Howard somou 16 pontos, 21 ressaltos e 9 desarmes de lançamento mas foi incapaz de acertar no cesto duas vezes a 11,1 segundos para o fim do tempo regulamentar. Caso tivesse conseguido, a equipa de Orlando ganhava o jogo porque o marcador estava em 87-84. "Que posso dizer? Nada. Apenas que falhei. Esta noite não entraram", disse.

Howard falhou mas Fisher não. Faltavam 4 segundos quando fez 87-87, levando o jogo para prolongamento. A 31 segundos do fim do jogo colocou os Lakers a ganhar por 94-91. Não mais perderam a vantagem.

Os Los Angeles Lakers conquistaram o 15.º título na NBA, vencendo (99-86) o jogo 5 da final do "playoff" diante dos Orlando Magic que, pese uma temporada sensacional, falharam no momento da decisão.

Sem margem para errar depois da evitável derrota no duelo anterior - ao optar por não fazer falta quando lideravam por 3 pontos a escassos 11 segundos do final do jogo... cometeram um deslize fulcral que lhes valeu uma derrota no prolongamento - a formação da Florida ainda mostrou, durante período e meio, que tinha capacidade para voltar à California para discutir, pelo menos, mais uma partida. Mas, quando a turma de Phil Jackson acelerou durante o segundo parcial, os Magic desorientaram-se ao ponto de, rapidamente, ser óbvio que as dúvidas iriam acabar pouco depois.

Com um ataque sólido, Orlando liderou o primeiro período (28-26). E não fosse Kobe Bryant estar atento desde o começo e talvez os pupilos de Stan Van Gundy lograssem uma vantagem maior no final dos 12 minutos.

No segundo parcial, até aos 40-36, a partida continuava idêntica. Orlando jogava de forma colectiva e mesmo sem ter o poste Dwight Howard em jornada de franca inpsiração, mostrava argumentos suficientes para alcançar o segundo sucesso na final. Só que, de repente, os Lakers elevaram o nível do seu jogo. Fizeram 16-0 em cerca de 4 minutos e, basicamente, o assunto resolveu-se.

A perder por 10 ao intervalo (46-56), Orlando precisava de encontrar energia suplementar para acreditar na reviravolta. E se foi verdade que rapidamente reduziram para 5 pontos de atraso, um triplo oportuno de Lamar Odom teve o condão de fazer despertar de novo a equipa de Los Angeles que, com classe, tratou de "sprintar" para o título.

À entrada do derradeiro parcial, os Lakers tinham 15 pontos de avanço. Bastava saber gerir a vantagem. E foi isso que fizeram, perante o evidente desespero dos Magic que, mentalmente, não recuperaram da derrota no embate anterior. Os jogadores de Orlando, melhor que ninguém, sabiam que podiam ter chegado ao jogo 5 com a série empatada 2-2 ou mesmo com 3-1 a seu favor se recordarmos o lançamento falhado por Lee nos derradeiros instantes da partida 2. Porém, a realidade mostrava um cenário bem diferente: 3-1 para os Lakers. E isso, de forma bem visível, foi sempre um obstáculo adicional para a equipa da casa neste último compromisso da época.

Kobe Bryant, como de costume, foi a grande figura do embate, somando 30 pontos, 6 ressaltos, 5 assistências, 4 desarmes de lançamento e duas bolas recuperadas. Mas, o resto da equipa soube auxiliá-lo nos momentos decisivos. Pau Gasol (14 pontos e 15 ressaltos), Lamar Odom (17+10), Trevor Ariza (15 pontos, 8 dos quais no tal parcial de 16-0 que ajudou a resolver o jogo logo no segundo período) e Derek Fisher (13 pontos) foram outras peças essenciais.

Nos Magic, a má percentagem de lançamentos triplos (só 8 conversões em 27 tentativas, sendo que nos últimos minutos marcaram 3 "tiros") e da linha de lance-livre (16-10), aliada ao fraco rendimento do "gigante" Howard (só 11 pontos e 10 ressaltos), impediram que a equipa pudesse conseguir algo mais. A falta de discernimento, resultante da frustração dos atletas, ajudou a que a temporada não continuasse. Mas, a bem da verdade, é justo apontar, desde já, esta equipa como uma das potenciais candidatas para a próxima época.

No dia em que festejou o seu quarto título da NBA, Kobe Bryant conseguiu, finalmente, a sua primeira eleição enquanto MVP (Jogador Mais Valioso) da Final. Em 2000, 2001 e 2002, Kobe - embora com um papel determinante na obtenção dos sucessos - esteve sempre na sombra de Shaquille O'Neal. Aliás, muitos especialistas diziam que Kobe seria incapaz de chegar ao título sem o auxílio do "gigante". Contudo, após uma longa espera de 7 anos, o camisola 24 voltou mesmo a vencer o campeonato. E se agora não havia O'Neal, a colaboração de outro atleta alto (o espanhol Pau Gasol) foi essencial para a vitória.

Ao liderar a equipa dos Los Angeles Lakers à conquista do título de 2009, o veterano Phil Jackson tornou-se o mais laureado treinador da história da NBA. Este foi o seu décimo título, deixando para trás o lendário Red Auerbach que, ao serviço dos Boston Celtics, conquistou 9 anéis.

Jackson somou os primeiros 6 troféus ao lado de Michael Jordan, nos Chicago Bulls. Os restantes 4 foram ganhos na Costa Oeste, nos Lakers, sempre com Kobe Bryant ao seu lado e com Shaquille O'Neal presente nos 3 primeiros.

"Ter bons jogadores ajuda imenso", ironizou Jackson quando instado a comentar a sua proeza.

Sempre bem-disposto, o experiente treinador não se esqueceu de homenagear Red Auerbach, garantindo que iria fumar um charuto (uma das imagens de marca do antigo treinador dos Celtics, já desaparecido) de forma a recordar "um grande treinador e um grande homem".

Os Lakers são campeões da NBA, um título que a equipa de Los Angeles muito fica a dever a Kobe Bryant, que conseguiu nos cinco confrontos com os Magic uma média de 32,4 pontos, o que lhe valeu, pela primeira ez, o prémio de "Jogador Mais Valioso" da final da NBA.

"Foi uma época incrível e chegámos a este título como equipa", frisou Kobe, após conseguir 30 pontos, cinco assistências e quatro desarmes de lançamento no jogo decisivo, prosseguindo: "Foi uma resposta a quem dizia que não ganharia sem 'Shaq'. Nesse sentido, sabe muito bem".

Kobe Bryant logrou, finalmente, sair da "sombra" de Shaquille O'Neal, mas fê-lo com a ajuda de outros grandes jogadores, como espanhol Pau Gasol (14 pontos e 15 ressaltos no Jogo 5), Lamar Odom (17 pontos e 10 ressaltos), Derek Fisher (13) ou Trevor Ariza (15).

"Estamos orgulhosos, pois trabalhámos muito para chegar aqui. Temos um grande grupo", frisou Gasol, enquanto Odom, que como o internacional espanhol ganhou o seu primeiro ceptro, falou de "um sonho tornado realidade".

Por seu lado, Derek Fisher, decisivo no determinante quarto jogo, mostrou-se aliviado, após selar o seu quarto "anel": "Foi uma época longa, mas soubemos ter paciência. Este grupo é muito especial e temos um treinador que, como nenhum outro, acredita muito nos seus jogadores".

Kobe Bryant vai continuar nos Los Angeles Lakers, onde acabou de conquistar o seu 4.º anel de campeão da NBA, enquanto Phil Jackson, treinador dos californianos, faz depender a sua permanência no banco do seu estado de saúde.

"Não vou a nenhum lado, portante é escusado gastarem a vossa saliva a falar da minha saída", afirmou Bryant, que foi MVP da final da NBA de 2008/09, e está nos Lakers desde o início da sua carreira profissional, há 13 anos.

Phil Jackson, que foi submetido a duas operações à anca desde outubro de 2006, falhou doi jogos na temporada regular devido a dores, explicou que terá avaliar os problemas de saúde antes de comunicar a sua decisão.

"Sinto-me bem", declarou o treinador de 63 ans, que se tornou no treinador com mais títulos na NBA, 10. O diretor-geral dos Lakers, Mitch Kupchak, indicou que Jackson deverá informar a administração da sua decisão "dentro de uma, duas, ou três semanas."

Ron Artest, que militava nos Houston Rockets, abandonará a formação do Texas na próxima temporada para se juntar aos LA Lakers, atuais campeões da NBA.

De acordo com a imprensa americana, Artest já chegou a um acordo verbal com a equipa de Los Angeles por tês temporadas, a troco de 18 milhões de dólares.

Por outro lado, e enquanto Artest anunciava a sua decisão, o diretor geral dos Rockets, Daryl Morey reunia-se com Trevor Ariza, jogador que abandonará os Lakers em definitivo.

Não me agrada a saída do Ariza! Foi um dos melhores jogadores da equipa esta época..
Mas no entanto, a equipa fica mais forte com a entrada do Ron Artest. Embora seja mais lento e menos competente no tiro exterior, o Ron Artest é um dos melhores defensores da NBA, é mais forte, ganha mais ressaltos e domina melhor o jogo interior! O maior problema é ser um pouco arruaceiro!